Ultimamente todo mundo só tem
falado de The Witcher, é Geralt pra cá, Geralt pra lá... não é para menos, pois
a série é um espetáculo mesmo, mas gostaria de falar de outra série que
conquistou meu coração totalmente: Carnival Row. O que dizer sobre esta série?
Bem, ela tem
dois elementos que são duas das minhas maiores paixões: fadas e a era
vitoriana. Só por este fato mereceu minha total atenção, mas minha paixão por
esta série não para por aí. Desde a abertura, que achei muito bem-feita e
misteriosamente melancólica, até a trama, que não posso falar muito para não
dar spoilers e tirar um pouco da magia, mas o enredo é bem interessante e
complexo, tem umas reviravoltas que nos deixam pra lá de curiosos. Bem, pelo
menos me prendeu. Temos também personagens muito bem construídos, até mesmo
alguns dos personagens secundários despertaram minha empatia, mas o casal
principal... nossa... sabe aquele amor sofrido? Cheio de adversidade? Pois é. O
detetive Philo (o nome dele é Rycroft Philostrate, complicado né?) e a fada
Vingette Stonemoss vivem aquele amor que dói no coração. Eu sou apaixonada pela
Vignette. Ela é linda, destemida, corajosa, ousada, delicada e bruta ao mesmo
tempo, autêntica e muito apaixonada pelo seu amado. Quem não ama uma mocinha assim?
E entre idas e vindas, a gente vai torcendo pelos dois.
Embora Philo e Vignette tenham um
lugar em meu coração, gostaria de falar de outro casal que também me cativou
completamente foi a mimada Imogen e o fauno Agreus. Gente!! Que química foi
aquela??? Por que gostei tanto deste casal? Bem, porque ele parece com um casal
de livro. Sabe, aqueles personagens que se odeiam desde o início, mas mesmo
assim tem uma química quase palpável? Agreus é um fauno, um imigrante, e por
isso mesmo todos os humanos olham torto para ele; a sociedade é muito conservadora
e não vê os “outsiders” com bons olhos. Acontece que ele é podre de rico, mas
não tem a aceitação de seus pares. É aí que entra a Imogen Spurnrose –
interpretada pela querida Tamzin Merchant, isso mesmo, a mesma atriz que
interpretou a Georgiana Darcy, irmãzinha do nosso amado Mr. Darcy. Imogen é
linda, mimada, inteligente, não tem papas na língua, conservadora,
preconceituosa e... falida... por causa do investimento arriscado do irmão que
acabou perdendo tudo.
A partir de agora tem um tiquinho
de spoiler...
Temos a trama perfeita. Imogen precisa
impedir que o irmão hipoteque a casa deles, que foi tudo o que restou, Agreus
tem dinheiro e precisa ser aceito na sociedade. Os dois entram em comum acordo.
Tudo o que ela precisa fazer é aparecer publicamente com ele, convidá-lo para
tomar chá, ou seja, fazer com que as pessoas percam o preconceito e ele
investirá no empreendimento do irmão dela. Voilá. Ela de-tes-ta ter que fazer
isso e a convivência entre os dois sempre termina em briga. Maaaasss, por baixo
de todo esse atrito, temos uma explosão de hormônios... Diga se não parece um
prelúdio para um romance tórrido? Do jeito que a gente gosta. Toda essa tensão
sexual leva o casal – logicamente – ao nível seguinte. Imogen e Agreus não
resistem e eles acabam se entregando à paixão. Que cena foi aquela???
Eu sou dessas que analisa a cena
de sexo e ainda dá nota. Por falar em cena de sexo, preciso abrir um parêntese
e comentar a cena entre Vignette e Philo. Gente, foi uma das cenas de amor mais
originais e bem-feita. Fiquei apaixonada. Fiquei querendo ser uma fada. Fecha
parêntese.
Voltando a Agreus e Imogen, a
cena da primeira vez deles teve tudo na medida certa, carícias, nudez... foi
uma cena muito bonita e a carga de erotismo foi nas alturas! Amei!!
Se deixar, posso falar dessa série
e de seus personagens por horas, então é melhor que eu fique por aqui mesmo.
Estou muito ansiosa por mais temporadas.
E, para terminar, o filho do
chanceler é um ótimo material para mocinho de livro. Eu o achei muito bonito e
charmoso. Vamos ficar de olho nele!!!
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