Dia dos Namorados

Hoje, Dia dos Namorados, foi a primeira vez que saí de casa depois de ficar completamente curada. Pode-se dizer que foi um marco. Fiquei receosa, cheia de neuras na cabeça, pensei até em não ir, mas estou me esforçando tanto para colocar minha mente em ordem novamente, que dar ouvidos às vozes antagonistas seria o mesmo que colocar meu progresso na lata do lixo.

Fomos ao meu restaurante favorito. Logo que chegamos, estranhei ver tantas pessoas sem máscaras, mas elas estavam comendo, como iriam comer de máscara? (he-lo-ow). Travei uma breve batalha interna até finalmente me sentir à vontade e tirar a minha. Como o restaurante é perto da praia, vi que estava numa área aberta, distante das pessoas e era bastante ventilado. Optei por aproveitar o momento e não sofrer por pensamento. 

Pedi uma margarita, comi um bolinho de bacalhau dos deuses e ganhei muitos presentes. Acho que meu marido quis me compensar por tudo o que passamos nesses últimos meses. Ganhei um almoço pra lá de delicioso, livros, um mouse cor de rosa (rsrsr), mimos de papelaria e um quebra-cabeça fofíssimo de uma Vila Francesa que eu amei demais, pois eu simplesmente A-DO-RO essas paisagens pitorescas, sem falar que ela me lembra muito o cenário onde se passa As Floristas da Travessa Lane.

De vez em quando é importante esquecer as trevas que ainda povoam nosso planeta, pois precisamos desse respiro para sarar internamente. Precisamos estar inteiros se queremos contribuir para uma sociedade melhor e se queremos estender a mão para o próximo. A parte material não é, de longe, a mais importante, mas estar com quem se ama e se sentir confortável e segura com ela é o maior presente que todos nós podemos querer; o resto é acessório! 

Bem, foi um dia maravilhoso!

Acho que mereço 😅



Quebra-cabeça de uma Vila Francesa. 
Não é lindo?


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