Será que já posso respirar aliviada?
Anos tormentosos esses dois ultimos, né? ... Em algumas ocasiões senti como se estivesse num navio à deriva, enfrentando ondas gigantescas e violentas, a noite escura adiante, com o céu iluminado apenas por raios raivosos enquanto trovões ruidosos machucavam meus ouvidos sensíveis... mas graças a Deus eu tive e tenho um Porto Seguro para me ancorar e me passar força e coragem nos momentos de angústia. Sem Ele eu não sou nada, nem ninguém.
Passada a tempestade, sempre vem um dia claro, aberto e firme. Espero estar neste dia ensolarado... e espero que ele dure.
Familiares com covid -- incluindo minha mãe de 77 anos -- marido com covid e trombose subsequente, um tio querido que quase morreu de infarto... Minha própria saúde mental me colocando à prova a todo instante... meu... QUE ANO!
O computador pifou e consequentemente todos meus estudos, trabalhos e escritas foram para o espaço, o que me deixou com os nervos a flor da pele. A terapia está pra lá de desafiadora e eu aqui esperando para ver o desabrochar da minha flor de lótus...
Mereço ou não mereço um tapinha nas costas?
Depois de muito meses, meu computador chegou e como um carro velho movido a álcool no inverno, vou retomando minha vida aos poucos.
A única coisa positiva que fiz além de trabalhar no ateliê da minha tia (o que encarei mais como uma terapia do que como um trabalho), foi ver DORAMAS... Creio que hoje posso me classificar como uma dorameira de época de primeira, embora eu só tenha assistido cinco.
Bem, diante de tantos obstáculos que enfrentei dirante esses dois anos, minha pobre história foi para o fundo da gaveta novamente... Será que ela tem salvação? Será que EU tenho salvação? Acho que toda vez que deixamos uma história mofando no fundo da gaveta, merecemos umas espetadas do capiroto... Se for assim, a esta altura do campeonato eu já estou mais furada do que uma peneira.
Mas é bom estar de volta! E assim eu vou seguindo, respirando, lutando, vivendo e sonhando...
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