Em tempos de recolhimento.






Bem, a quarentena infelizmente é uma realidade. Eu pensei que esse tipo de coisa só acontecia nos filmes e nos seriados e em países muito distantes da minha pacata vida. No entanto, cá está ela nos lembrando que a realidade às vezes é um remédio amargo. Especialmente se somos pacientes rebeldes e teimosos.

Creio que estou encarando essa "aventura" de maneira até equilibrada. Lógico que meu humor oscila entre achar que vamos todos morrer e ter otimismo e esperança, como todo ser humano, mas na maioria das vezes sinto-me tranquila. 

Procuro me manter atualizada na medida do possível e confesso que sempre que entro em alguma rede social, minha vontade é de correr para as colinas. Sério, se eu pudesse fugir para um lugar, fugiria para as montanhas; ficar rodeada pelas árvores, aproveitar o silêncio, o ar puro, a sensação de paz... Eu confesso que anseio por esta sensação há algum tempo já.

Não perco meu tempo, por nada deste mundo, com "áudios do zap". Estes áudios são verdadeiros atrasos de vida e fortes gatilhos para quem sofre de depressão e ansiedade. Os conteúdos são sempre peçonhentos e quase nunca possuem uma fonte confiável.

Independente de tudo o que está circulando na mídia, de time A ou time B, minha postura é de zelar pela minha saúde mental. Estou na fase em que minha saúde mental é a coisa mais preciosa da minha existência. Procuro me manter afastada, não porque quero me alienar, mas porque até agora não vi nenhum debate construtivo; só vejo ódio, ódio, ódio e mais ódio, então prefiro me abster deste debate. 

Independente de tudo, as autoridades políticas passam, mas minha mente é minha companheira 24 horas por dia, então... 

No mais sigo adaptando minha realidade, sempre procurando cuidar de mim e dos meus. 

E vocês, como estão atravessando essa fase suigêneres?




  


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