Diário de escrita #2

Imagen: Pixabay



Passando por aqui para postar a quantas anda a minha história.

Já cheguei na marca de 25k, ou seja, metade do livro!! Yeeey! Embora tenha estipulado uma meta (realista) de 800 palavras por dia, às vezes escrevo bem mais... ou bem menos... Estou tentando fazer sprints de escrita nos finais de semana para ver de dou uma adiantada. Tem dias que funciona e tem dias que não funciona... Então acho que a metodologia "escrevo quando dá" está funcionando bem para mim.




Ainda não revelei nada sobre este livro por um motivo bem simples: tenho medo de parar na metade do caminho e me decepcionar e decepcionar as minhas leitoras.. de frustrar as nossas expectativas. E como ainda estou ainda na fase do manuscrito, ou seja, ainda é um estágio muito inicial. Quando eu já tiver na fase de reescrita ou de edição, aí eu começo a falar um pouco mais sobre ele.

Mas, por enquanto, tudo o que posso falar sobre é que tudo começou com uma ideia muito simples. Eu estava assistindo um filme, e um dos personagens secundários me chamou muito a atenção. Sim, sou dessas que presta mais atenção nos coadjuvantes do que nos personagens principais (não me julguem!), daí a ideia veio ... assim... do nada. No início, era só um conceito meio vago, eu via alguns flashes na minha mente, mas com o tempo, essa ideia começou a ganhar forma e começou a se transformar em algo mais concreto. Comecei a formar o prota com mais detalhes e a mocinha também. Daí, cada personagem começou a se revelar de maneira mais definitiva, com seus papéis e funções mais ou menos estabelecidas.

O meu processo de concepção ainda é muito orgânico; eu falo ainda porque vejo muitas escritoras planejando seus livros de uma maneira mais estruturada e inserindo personagens muito bem pensados para atender essa ou aquela demanda. Ainda não cheguei nesse estágio de profissionalismo. As ideias para meus livros meio que brotam já prontas na minha mente.

Uma coisa interessante que acontece comigo e suspeito que acontece com a maioria dos escritores é que quando eu planejo o livro eu sei o que vai acontecer no início, no meio e no fim da história. Coloco tudo isso num papel, organizo tudo em capítulos com as cenas mais importantes e, de repente, quando eu começo a escrever, muita coisa começa a sair diferente do que eu havia planejado. Isso é divertido? Sim, é. Mas também é muito enervante, porque eu acabo rasurando meu planejamento inteiro! No final da escrita, está aquela lambança.

Isso ó corrobora com a minha percepção de que sou meio outliner e meio pantser. Eu até me organizo, mas em determinados momentos permito que o improviso tome conta.

O mais legal de tudo isso é ver o quanto o romance está tomando forma e se tornando algo real. Os personagens, que começaram como ideias soltas na minha cabeça, agora têm personalidades, histórias e conflitos próprios. É como se eles tivessem ganhado vida e me contassem para onde querem ir. Ainda me considero uma noob no mundo literário, e que ainda tenho um caminho longo para percorrer, mas uma coisa que tenho aprendido não só com a escrita, mas com a minha terapeuta também, que o mais importante de tudo isso é o processo. O aprendizado e o crescimento, muitas vezes, são mais importantes do que atingir determinado objetivo.

Então, cada vez que surge um projetinho literário novo, é como se iniciasse um novo processo de aprendizado e autodescoberta. Dá um frio na barriga, mas a caminhada é boa.

Estou ansiosa para poder compartilhar o resultado final com vocês e espero de coração que gostem.

Por hoje é só. Vou voltar aqui para o meu cantinho de escrita e continuar a jornada. Até a próxima atualização!






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